Nova portaria permite a utilização de alumínio na construção de tanques de carga rodoviários para o transporte de fluidos criogênicos (gases do ar), aumentando a capacidade de entrega de oxigênio.
Em mais uma iniciativa de apoio às estratégias de enfrentamento da Covid-19 no Brasil, o Inmetro passa a permitir a utilização de alumínio na construção de tanques de carga destinados ao transporte rodoviário de fluidos criogênicos (nitrogênio e argônio, por exemplo) a granel. O objetivo é aumentar a capacidade de entrega emergencial de oxigênio a hospitais e indústrias.
Para isso, o Instituto publicou no último dia 18 de março a Portaria nº 128/2021, alterando o Anexo A dos requisitos de avaliação da conformidade para esses tanques de carga, aprovados pela Portaria nº 16, de 14 de janeiro de 2006. “O Inmetro tem protagonizado e participado de várias iniciativas que ajudam no enfrentamento da pandemia. A alteração dos requisitos para a construção de tanques de carga destinados ao transporte de fluidos criogênicos aumentará sensivelmente a capacidade de entrega de oxigênio”, confirma Hércules Souza, chefe da Divisão de Verificação e Estudos Técnico-Científicos.
A Portaria nº 128 ressalta a comprovação da viabilidade técnica da utilização de alumínio na construção de tanques de carga rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos criogênicos (exclusivamente nitrogênio e argônio), também permitindo ganho de performance motivado pela redução de peso e aumento da capacidade de carga transportada, em comparação com a utilização de outros materiais metálicos.
A utilização de tanques de alumínio servirá apenas para o transporte de nitrogênio e argônio. Com isso, os tanques de carga já construídos em aço e que transportam os gases criogênicos estarão liberados para transportar oxigênio, aumentando a capacidade de transporte nesse momento de pandemia.